As vezes me pergunto o que acontece com minha vida e meus pensamentos.
Tudo está aparentemente do modo como eu gostaria que estivesse. O que passa a sensação de tranquilidade e organização... E a vida segue, como tem que seguir, seu rumo natural.
Em um belo dia de verão, sabe-se lá porque, resolvem colocar uma ventania no meio disso tudo. Os papeis voam da mesa.. espalham-se, e mesmo colocando-os todos em pilhas novamente, nada mais está no lugar que deveria estar, mas ainda está tudo ali... nas pilhas.
É o famoso caos organizado. Voce sabe onde está tudo, mas as coisas não estão no seu devido lugar.
Os pensamentos não mais interrompem meu sono no meio da noite, as palavras saem e transmitem seu significado, as vontades são feitas e saciadas.... mas em vez de acordar no meio da noite.. agora são os sonhos, estranhos, sem foco, sem razão e apesar de tudo leves.
As palavras apesar de as vezes escaparem seu destino, entre as curvas das esquinas chegam ao endereço correto... e as vontades, essas sim, são sempre insaciaveis e acompanhadas de sorrisos.
No fim, sobra a paz. Paz interior, de quem sabe que vive feliz.
No meio desse caos, entre todas as minhas inconstâncias e incontroláveis desejos, entre minhas incertezas e loucuras, entre o ser e não ser de todo esse caos, aparece a organização do buscar.
A vida anda assim, as vezes é um caos, as vezes é organizada.... A minha é só um caos organizado!
"Tenho um caso de amor poético
transcende, invade, pressinto..."
Já não sou dona do que sinto, e sigo, voce não percebe, cai nos braços de outra, e eu apenas sorrio, não me importa que seja de outras... apenas quero poder vê-lo por entre as pessoas no meio da multidão.
"Nesse mar que são teus olhos
Rebervera uma esperança
Na soma de todas as fomes
Que desperta ecos em mim.
Já não sei se devaneio ou amo
Pois o amor travou a luta
Pontuou e norteou meu canto
De palavra nua e crua.
Existe no meu peito a poesia
Que insiste em ser feliz e completa
Mas direi que ainda te espera.
Olhos de certeza indizível,
Espreitando-me na curva da escrita
Recito de cor o verde que me olha e assina."
terça-feira, 16 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
Controlando o DESTINO
Entre todas as minhas manias a que mais me irrita é a necessidade de querer controlar o futuro.
Eu não quero saber o que vai ou não acontecer, quero apenas controlar, mesmo sem saber. A curiosidade do que pode ou não acontecer, aparentemente é só uma forma de busca desse controle.
Minha necessidade de controle, não é para que as coisas não sejam de um jeito ou outro, mas no meio dessa selva de pedras e entre os tic tacs do relógio, que mostra o quanto o tempo está passando, e como passa rápido, quero sempre que as coisas aconteçam antes do previsto para as mesmas.
Não, eu não acredito em destino, as vezes nem em coincidencias. Tudo na vida parece um jogo em certos dias, tudo gira em torno da roda da furtuna, em meios de altos o baixos, com uma inconstancia quase que tão real quanto a minha.
Pra falar a verdade, as vezes os sorrisos se desabrocham em meus labios no meio de tudo isso. O controle me foge as mãos e passo a curtir toda essa situação.
Eu não quero saber o que vai ou não acontecer, quero apenas controlar, mesmo sem saber. A curiosidade do que pode ou não acontecer, aparentemente é só uma forma de busca desse controle.
Minha necessidade de controle, não é para que as coisas não sejam de um jeito ou outro, mas no meio dessa selva de pedras e entre os tic tacs do relógio, que mostra o quanto o tempo está passando, e como passa rápido, quero sempre que as coisas aconteçam antes do previsto para as mesmas.
Não, eu não acredito em destino, as vezes nem em coincidencias. Tudo na vida parece um jogo em certos dias, tudo gira em torno da roda da furtuna, em meios de altos o baixos, com uma inconstancia quase que tão real quanto a minha.
Pra falar a verdade, as vezes os sorrisos se desabrocham em meus labios no meio de tudo isso. O controle me foge as mãos e passo a curtir toda essa situação.
Assinar:
Postagens (Atom)