Vieram me perguntar quem sou eu.
Talvez a resposta poderia ter sido simples: Eu sou Aline, prazer! E voce?
Mas parei pra pensar, como dizia Clarice Lispector:
"Com todo o perdão da palavra (...): eu não sou o meu nome. Meu nome pertence aos que me chamam."
Eu não sou meu nome, eu sou um aglomerado de sinonimos, significados, emoções, caracteristicas, atributos, percepções, necessidades, expectativas...
Queria responder que sou apenas uma menina. Mas as vezes sou mulher, então essa seria uma resposta inutil. Quando menina e adolescente me achava precoce demais em muitas coisas, no comportamento por exemplo, certas coisas sempre me pareceram excessivamente infantis para a época. Por outro lado, muito ao contrario de mim mesma, sempre estive em incrivel atraso em coisas mais importantes, ainda sendo até hoje, mesmo adulta, tendo uma inocencia quase infantil. Nada posso fazer. Em mim, sempre viveram juntas uma menina e uma mulher.
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