terça-feira, 30 de outubro de 2012

Homens da minha vida


Tenho alguns “homens-da-minha-vida”. Sim, vocês sabem que eu não acredito na eternidade do amor romântico, mas nem é esse o caso. Eu não necessariamente amei esses caras, mas – sabe-se lá o motivo – eles têm imenso poder sobre mim.
É claro que não estou dizendo que eles mandam em mim ou coisa parecida. Mas por algum motivo inexplicado e inexplicável, eles me deixam tensa, apreensiva, excitada. São homens que já passaram pela minha vida, e toda vez que reaparecem fazem o mundo virar de cabeça para baixo. Eu não desejo ter relacionamento amoroso com nenhum deles. Ao mesmo tempo, meu coração dói ao ler um “minha namorada quer ir morar junto” ou ver um “casado” no status do Facebook. Ou saber que ele voltou a morar em Belo Horizonte. E voltou com a ex-namorada.
Vivo bem. Saio com outros, namoro outros, me apaixono por outros. Passo semanas, meses sem nem lembrar da existência deles. Mas basta uma música, um cheiro ou um link na timeline para me levar ao passado e pensar “e se?”. Aconteceu essa semana. Uma pessoa que sigo indicou o texto de um moço que há um ano e meio ocupava todos os meus pensamentos. O blog escrito com pseudônimo, mas eu stalkeei na época da paixão e descobri. De repente a coisa vem como avalanche. Lembro de mim mesma encostando a cabeça no peito dele, do beijo enlouquecedor… e de que ele não está mais na minha vida. Passo na frente do trabalho dele e penso em como gostaria de conversar, apesar de saber que só bater papo não seria suficiente.
A grande merda é a memória. Durante as semifinais da Libertadores, vi o Universidad de Chile  jogando. E o moço (outro) de ombros sardentos, que morou no Chile na infância, me vêm à mente. Lembro até do cachorro dele pulando na janela do meu carro, babando tudo. Da madrugada num supermercado (?). Do pau duro e lindo. Lindo.
Hoje foi a vez do tal moço de Belo Horizonte. Fuçava uns textos antigos do Cem Homens e vi o que tem um trecho de e-mail dele. Nunca ficamos – porque ele não quis. Mas ele segurou a onda daquela noite em que me chamaram no G1 de “nova Bruna Surfistinha”. Brigamos muito mais do que fomos felizes, mas pensar nele me deixa o coração quentinho. E daí mando e-mail e ele responde. Acho que havíamos combinado de nunca mais nos falarmos.
Tenho mais dois ou três (ou mais, posso estar esquecendo de alguém) carinhas que, se minha vida fosse uma novela, me fariam correr do altar no meu próprio casamento. Fugiria. De véu, grinalda. E ele, de barba mal feita e cara de malvado, me levaria para bem longe dali.
E depois eu me arrependeria, claro. Porque com nenhum desses homens a coisa ultrapassou um flerte mais intenso. Pode até ter rolado sexo, mas não rolou romance. Talvez por eu ter gerado tanta expectativa em cima, a coisa desandou, mas deixou esse sentimento de incompletude. Como se faltasse algo. A saudade que eu sinto seria, portanto, o vazio deixado por essas coisas que não aconteceram.
Eu não sou mocinha de novela, tampouco quero me casar. Mas se quiser me roubar, eu fujo com você. Vem cá.

domingo, 21 de outubro de 2012

Complexidade Minha


Dessa vez não vou evitar dizer o que está na minha cabeça só porque eu sei que minha mente geminiana vai negar no dia seguinte, não fugirei de palavras bonitas porque quem diz não é uma pessoa perfeita, não arrumarei mil defeitos pra brigar contra as novecentas e noventa e nove qualidades, não desviarei meus olhos por medo de ter minha mente lida, não sumirei por medo de desaparecer, não vou ferir por medo de machucar, não serei chata por medo de você me achar legal, não vou desistir antes de começar, não vou evitar minha excentricidade, não vou me anular por sentir demais e logo depois não sentir nada, não vou me esconder em personagens, não vou contar minha vida inteira em busca de ter realmente uma vida.
Dessa vez não vou querer tudo de uma vez, porque sempre acabo ficando sem nada no final.
Estou apostando minhas fichas em você e saiba que eu não sou de fazer isso. Mas estou neste momento frágil que não quer acabar. Fiquei menos cafajeste, menos racional, menos eu. E estou aproveitando pra tentar levar algo adiante. Relacionamentos que não saem da primeira página já me esgotaram, decorei o prólogo e estou pronta pro primeiro capítulo

terça-feira, 16 de outubro de 2012



‎"Viva! Viaje! Dance! Sorria! Aproveite a vida... Ame. Apaixone-se. Erre. Erre quantas vezes forem necessárias... Sorria mais. E brinque. Chore. Beije. Morra de amor... Sinta. Sonhe. Cante. Grite. Viva... O fim nem sempre é o final. Ou talvez seja o inicio de uma vida ainda melhor... A vida nem sempre é real. A roda nem sempre é gigante. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou. O hoje nem sempre é agora. O tempo... o tempo não pára! O destino é o que embaralha as cartas, mas nós somos os que jogamos. Então.... pule! Arrisque!" 



Talves o amor não seja algo que acontece com voce, talves seja algo que voce escolha


Querido coração, quer um conselho? Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura; por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança


Ao invés de estar rindo, brincando ou fazendo qualquer coisa, estou aqui sentada, com meu pensamento tão distante. Isso me faz olhar para baixo, pensar que estou num abismo e recuar. Mas nada muda. Ainda estou pensando em você, com saudades


Querido coração, quer um conselho? Apaixone-se por alguém que te curte, que te espere, que te compreenda mesmo na loucura; por alguém que te ajude, que te guie, que seja teu apoio, tua esperança


Ao invés de estar rindo, brincando ou fazendo qualquer coisa, estou aqui sentada, com meu pensamento tão distante. Isso me faz olhar para baixo, pensar que estou num abismo e recuar. Mas nada muda. Ainda estou pensando em você, com saudades

‎"Viva! Viaje! Dance! Sorria! Aproveite a vida... Ame. Apaixone-se. Erre. Erre quantas vezes forem necessárias... Sorria mais. E brinque. Chore. Beije. Morra de amor... Sinta. Sonhe. Cante. Grite. Viva... O fim nem sempre é o final. Ou talvez seja o inicio de uma vida ainda melhor... A vida nem sempre é real. A roda nem sempre é gigante. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou. O hoje nem sempre é agora. O tempo... o tempo não pára! O destino é o que embaralha as cartas, mas nós somos os que jogamos. Entao.... pule! Arrisque!"