segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

No alto da montanha


Existem coisas incomparáveis e sensações inexplicáveis!
Do alto da montanha, eu olhava, observava...
O resto de mim estava lá em baixo, a beira-mar, curvada a minhas emoções.
Falando assim parece exagero, mas não .. é apenas mais uma das minhas drogas inebriantes. Onde chego a conclusão que é somente por elas que eu vivo e sobrevivo.
Dessa vez houve registro de todas as mais fortes emoções, talvez até das que não deveriam ser registradas.

A vontade era de ficar, de não voltar mais. Precisava ficar só mais um pouco observando de foraa tudo aquilo que me envolvia.

As cores, misturadas, jogadas, transformando o céu nun quadro imaginário, sem limites, sem privações.

Tudo aquilo penetrava-me sem pedir lincença, sem decência. Eu já nem me preocupava com decência, queria sentir: sem leis, sem ciência, quem sabe até sem poética!

Não houve desavença, nem crença, nem doença, nem senteça. Apenas a indiferença do olho que nos filmava.

Tudo foi visto, ou um dia será, só nos resta aguardar o veredito.

Até tubarão foi visto... Diplomas oferecidos...várias frutas saboreadas... Gritos de socorro, brigas de paixão, massagem no ego, ligações desconhecidas...

No final das contas sempre voltamos pra casa com um sorriso no rosto e o pote cheio de lembranças que insitem em escorregar.