E assim segue a vida.
E eu sem saber o que fazer.
Entre paixão e razão.
Me perguntando qual devo seguir.
A paixão cega, enlouquece.
A razão duvida, se intromete.
Entre a loucura e a sensatez me perco entre delirios, quero pela paixão, e me afasto pela razão.
Entre o não saber o que pode ser certo ou não e o desejo do beijo, fico com a emoção e imaginação.
Quero e não posso, ou posso e me proibo.
Quando é proibido: faço!
Os passos perdidos, sem saber o que fazer....
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
São só palavras
No fim das contas, não adianta de nada tentar expresar aquilo que não se pode dizer em palavras.
Por mais que eu tente, nem sempre as palavras dizem aquilo que queremos.
Por mais que eu queira gritar ao mundo aquilo que me sufoca com toda a sua força, jogar palavras ao vento não fazem com que o alivio seja instantaneo.
Não, plavras não são como miojo, nem leite ninho, nem nescau, nem nada que seja só mexer ou deixar três minutinhos em aguá fervente e está pronto.
Chego a passar horas, e as vezes até dias refletindo sobre o mesmo assunto, e nada acontece. Até chego a conclusões, mas quando escrevo parece que todas as minhas opniões não são mais as mesmas. Releio minhas palavras, e tá tudo ali: junto e misturado, mas sem realmente ter expresso meu grito de socorro, ou de alegria, e sem relexões do que me faz perder o sono.
Então porque será que temos a necessidade dessas irrefletidas e muitas vezes mal usadas palavras para tentar dizer o que não conseguirmos?
Poderia manter o silêncio, se esse conseguisse expressar meus pensamentos. Ou o ssorriso, se alguem compreendesse a diferença entre meus varios tipos de risos. Ou a lágrima, se pudesse ser separada entre as tritezas, deccpções, desespero, magoa, falta de esperança.....Mas nada disso sozinho, nem somente as palavras, consegue que a comunicação entre nós, seres humanos, siga continuamente.
Sozinho nada vai pra frente.
Não sei se é a vida que gosta de me pregar peças, ou se sou eu que adoro me esbarrar nelas por ai.
A ingenuidade de acreditar em palavras soltas ao vento, ou olhares desacompanhados de intenções sinceras me fazem pensar se sou eu que invento essas mentiras que a minha vaidade necessita para não sucumbir.
Dessa vez eu quero é o concreto, o real, o sincero.
Por mais que eu tente, nem sempre as palavras dizem aquilo que queremos.
Por mais que eu queira gritar ao mundo aquilo que me sufoca com toda a sua força, jogar palavras ao vento não fazem com que o alivio seja instantaneo.
Não, plavras não são como miojo, nem leite ninho, nem nescau, nem nada que seja só mexer ou deixar três minutinhos em aguá fervente e está pronto.
Chego a passar horas, e as vezes até dias refletindo sobre o mesmo assunto, e nada acontece. Até chego a conclusões, mas quando escrevo parece que todas as minhas opniões não são mais as mesmas. Releio minhas palavras, e tá tudo ali: junto e misturado, mas sem realmente ter expresso meu grito de socorro, ou de alegria, e sem relexões do que me faz perder o sono.
Então porque será que temos a necessidade dessas irrefletidas e muitas vezes mal usadas palavras para tentar dizer o que não conseguirmos?
Poderia manter o silêncio, se esse conseguisse expressar meus pensamentos. Ou o ssorriso, se alguem compreendesse a diferença entre meus varios tipos de risos. Ou a lágrima, se pudesse ser separada entre as tritezas, deccpções, desespero, magoa, falta de esperança.....Mas nada disso sozinho, nem somente as palavras, consegue que a comunicação entre nós, seres humanos, siga continuamente.
Sozinho nada vai pra frente.
Não sei se é a vida que gosta de me pregar peças, ou se sou eu que adoro me esbarrar nelas por ai.
A ingenuidade de acreditar em palavras soltas ao vento, ou olhares desacompanhados de intenções sinceras me fazem pensar se sou eu que invento essas mentiras que a minha vaidade necessita para não sucumbir.
Dessa vez eu quero é o concreto, o real, o sincero.
Sobre Vontades
Sabe aquele dia que vc tem uma unica vontade, e parece que se ela não acontecer desmorona um mundo dentro de voce??
Estou nun desses dias, e acho que uma das unicas coisas que me faria sentir um pouco melhor, seria alguem me abraçando, me protegendo de tudo o que esse mundo pode causar.
Não, essa não é uma crise de TPM. Talvez seja apenas mais um momento de insegurança e medo. Medo de bater de frente com tudo o que a vida nos traz. Medo de olhar no retrovisor e ver que coisas ficaram para trás. Medo de ver a vida passando e que talvez não conseguir parar para observa-la.
As vezes queria conseguir ser mais madura e encarar meus sentimentos de outra forma, ou força o suficiente para passar por cima daquilo que me faz mal.
Sempre tento tanto proteger as pessoas que amo, mas como proteger aqueles que estão ao meu redor se ao menos consigo me cuidar sozinha?
Faço pose de durona, mas suplico por proteção... alguem entende essa contradição?
A intenção não é disistir, também não é continuar. Entre tantas dúvidas, nem sei mais se existe alguma intenção.
Entre tantas pessoas e no meio da multidão, sentindo o isolamento frio, cheio de barreiras pessoais, de muros sentimentais, e sem ninguem que entenda o olhar, o significado do sorriso, ou a dor do coração.
A saudade... alguns dizem que passa, outros que a gente esquece.. eu acho que a gente inventa motivos, situações e pessoas para abranda-la. Mas ela nunca passou.
Sinto falta. Não sei ao certo do que, mas de algo que me pertencia e foi arrancado sem que eu pudesse conhecer.
Hoje, apesar dos muitos tropeços que a vida me trouxe, ainda me sinto deslumbrada com pequenas coisas. Ainda tenho vontade de tomar banhos de chuva. Ainda acredito nas pessoas.
Só queria te-la ao meu lado, contar meus sucessos, meus fracassos, meus amores e desilusões. Queria chegar em casa, ir correndo me jogar na cama, em prantos ou risos, e compartilhar aquilo que me fez sentir.
Ou um abraço após um coração partido. Que sabe a comemoração após uma conquista. Ou papos de mulheres deitadas a cama fazendo a unha.
Sinto vontades. Nem sempre palpaveis. Nem sempre aceitáveis. Mas sinto vontades. Vontades que nem sempre podem ser saciadas, e que me trazem frustrações. Mesmo as vezes sendo apenas momentaneas, mas que apertam no peito, e me fazem refletir se realmente tenho coragem de encará-las de frente, e saber como seria se elas acontecessem. Vontades que me dão um nó na garganta, e desilusão pela falta de coragem de enfrentá-las.
Queria o mês tivesse sido diferente. 30 dias. Uma lágrima. E somente após ela, e o medo de me machucar, a decisão de não seguir.
Como diz uma amiga: "vontade dá e passa! " Estou esperando as minhas passarem.....
Quem sabe, se tivesse um abraço de proteção, como o de quem vigia o sono do ser amado, ou como uma mãe que zela por seu filho. Quem sabe se de alguma forma conseguisse mostrar que também preciso de proteção... conseguiria ultrapassar essas vontades.
Estou nun desses dias, e acho que uma das unicas coisas que me faria sentir um pouco melhor, seria alguem me abraçando, me protegendo de tudo o que esse mundo pode causar.
Não, essa não é uma crise de TPM. Talvez seja apenas mais um momento de insegurança e medo. Medo de bater de frente com tudo o que a vida nos traz. Medo de olhar no retrovisor e ver que coisas ficaram para trás. Medo de ver a vida passando e que talvez não conseguir parar para observa-la.
As vezes queria conseguir ser mais madura e encarar meus sentimentos de outra forma, ou força o suficiente para passar por cima daquilo que me faz mal.
Sempre tento tanto proteger as pessoas que amo, mas como proteger aqueles que estão ao meu redor se ao menos consigo me cuidar sozinha?
Faço pose de durona, mas suplico por proteção... alguem entende essa contradição?
A intenção não é disistir, também não é continuar. Entre tantas dúvidas, nem sei mais se existe alguma intenção.
Entre tantas pessoas e no meio da multidão, sentindo o isolamento frio, cheio de barreiras pessoais, de muros sentimentais, e sem ninguem que entenda o olhar, o significado do sorriso, ou a dor do coração.
A saudade... alguns dizem que passa, outros que a gente esquece.. eu acho que a gente inventa motivos, situações e pessoas para abranda-la. Mas ela nunca passou.
Sinto falta. Não sei ao certo do que, mas de algo que me pertencia e foi arrancado sem que eu pudesse conhecer.
Hoje, apesar dos muitos tropeços que a vida me trouxe, ainda me sinto deslumbrada com pequenas coisas. Ainda tenho vontade de tomar banhos de chuva. Ainda acredito nas pessoas.
Só queria te-la ao meu lado, contar meus sucessos, meus fracassos, meus amores e desilusões. Queria chegar em casa, ir correndo me jogar na cama, em prantos ou risos, e compartilhar aquilo que me fez sentir.
Ou um abraço após um coração partido. Que sabe a comemoração após uma conquista. Ou papos de mulheres deitadas a cama fazendo a unha.
Sinto vontades. Nem sempre palpaveis. Nem sempre aceitáveis. Mas sinto vontades. Vontades que nem sempre podem ser saciadas, e que me trazem frustrações. Mesmo as vezes sendo apenas momentaneas, mas que apertam no peito, e me fazem refletir se realmente tenho coragem de encará-las de frente, e saber como seria se elas acontecessem. Vontades que me dão um nó na garganta, e desilusão pela falta de coragem de enfrentá-las.
Queria o mês tivesse sido diferente. 30 dias. Uma lágrima. E somente após ela, e o medo de me machucar, a decisão de não seguir.
Como diz uma amiga: "vontade dá e passa! " Estou esperando as minhas passarem.....
Quem sabe, se tivesse um abraço de proteção, como o de quem vigia o sono do ser amado, ou como uma mãe que zela por seu filho. Quem sabe se de alguma forma conseguisse mostrar que também preciso de proteção... conseguiria ultrapassar essas vontades.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Aprendendo a dizer SIM!!
Há muito tempo aprendi a dizer sim para diversas coisas: horas a mais no trabalho, ao cara do telemarketing, as negociações ocasionais, as situações ocasionais do dia-a-dia que nos fazem gastar mais tempo com coisas que não nos interessam do que com nós mesmas, pro orçamento apertado no fim do mês, e pra varias outras coisas cotidianas.
Mas nós, mulheres, aprendemos desde cedo a dizer não para qualquer coisa que diga respeito ao nosso desejo sexual, a atração carnal.
Desde pequenas, é não pra tudo....
E estou cansada disso... dos papinhos do tipo que mulheres dizem não esperando o homem insistir para poder dizer sim.
Se está com vontade, porque não pode se dizer sim?? Porque dizer sim demonstra que é um ser fragil e facil?? Porque não se pode simplesmente ter vontade??
Cansei de dizer não faz tempo. E tenho dito sim: para todas as minhas vontade, todos os meus desejos. E tenho também dito muitos nãos: para todos aqueles que acham que uma mulher não pode ser forte e independente, com atitudes e vontades próprias.
Nada na vida vale mais a pena que vivermos todas as emoções que temos vontade.
Nada pode valer mais do que assumirmos nossos desejos e mostrarmos a quem realmente interessa saber que queremos estar lá: na cama com ele. Por puro e simples prazer. O NOSSO prazer.
E quem disse que só porque voce disse não no primeiro encontro ele vai se apaixonar por você.E quem te deu certeza que acontecerá um segundo encontro só porque você se negou a ser fácil? As vezes pode nem haver um segundo, e voce ficou só na vontade, nunca mais vai ter a oportunidade de experimentar o que tanto desejava.
E quem disse que ele te usou? Se voce também aproveitou, ninguem foi usado. Temos que parar com essa estória de que fomos enganadas ou iludidas!!! Se foi feito, alguem quiz, e esse alguem provavelmente fomos nós.
O velho clichê: se um não quer, dois não fazem.
Ficará na vontade, por tentar fazer-se de santa. Não sentirá o gosto da carne. Não terá a sensação da pele. Não saberá imaginar o sorriso no rosto após um gozo descomunal.
Tudo isso pelo medo de dizer sim.
Pelo medo de assumir o que gosta.
Pelo medo de assumir que quer tanto quanto ele.
Pelo medo de se conhecer.
Pelo medo de sentir.
Pelo medo de deixar acontecer.
Aprendendo a dizer sim!
Mas nós, mulheres, aprendemos desde cedo a dizer não para qualquer coisa que diga respeito ao nosso desejo sexual, a atração carnal.
Desde pequenas, é não pra tudo....
E estou cansada disso... dos papinhos do tipo que mulheres dizem não esperando o homem insistir para poder dizer sim.
Se está com vontade, porque não pode se dizer sim?? Porque dizer sim demonstra que é um ser fragil e facil?? Porque não se pode simplesmente ter vontade??
Cansei de dizer não faz tempo. E tenho dito sim: para todas as minhas vontade, todos os meus desejos. E tenho também dito muitos nãos: para todos aqueles que acham que uma mulher não pode ser forte e independente, com atitudes e vontades próprias.
Nada na vida vale mais a pena que vivermos todas as emoções que temos vontade.
Nada pode valer mais do que assumirmos nossos desejos e mostrarmos a quem realmente interessa saber que queremos estar lá: na cama com ele. Por puro e simples prazer. O NOSSO prazer.
E quem disse que só porque voce disse não no primeiro encontro ele vai se apaixonar por você.E quem te deu certeza que acontecerá um segundo encontro só porque você se negou a ser fácil? As vezes pode nem haver um segundo, e voce ficou só na vontade, nunca mais vai ter a oportunidade de experimentar o que tanto desejava.
E quem disse que ele te usou? Se voce também aproveitou, ninguem foi usado. Temos que parar com essa estória de que fomos enganadas ou iludidas!!! Se foi feito, alguem quiz, e esse alguem provavelmente fomos nós.
O velho clichê: se um não quer, dois não fazem.
Ficará na vontade, por tentar fazer-se de santa. Não sentirá o gosto da carne. Não terá a sensação da pele. Não saberá imaginar o sorriso no rosto após um gozo descomunal.
Tudo isso pelo medo de dizer sim.
Pelo medo de assumir o que gosta.
Pelo medo de assumir que quer tanto quanto ele.
Pelo medo de se conhecer.
Pelo medo de sentir.
Pelo medo de deixar acontecer.
Aprendendo a dizer sim!
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Em cima do balcão
Foi em cima dele que começou.
E provavelmente também ali se esgotou.
Naquele momento, o do inicio, no misto de vergonha e desejo, entre atração e repulsa, perdida entre a tentação e o moralismo ... foi naquele momento que tive coragem.
Atravessei, até então, uma nova barreira. E me lembro perfeitamente como ocorreu.
No inicio de salto alto. Era o salto que mantinha minha pose.
Entre tantas outras mulheres que já haviam tido tal experiencia, naquele momento me sentia unica.
A sensualidade começava a tomar conta de meu corpo, e já nem ligava mais para meus falsos moralismos, queria sentir, queria aprender, queria tentar, queria nascer...
Na verdade acredito que só queria ser observada, pedia notóriamente, atraves de movimentos suaves com o corpo, que fosse observada.
Ah a música... ela me embriagava, tomava conta de meus pensamentos, e fazia meu corpo involuntariamente seguir suas batidas.
Era um grito. Meu grito. Contra tudo e contra todos. A meu favor.
Nesse momento, já pouco me importava quem me olhava ou não, eu mesma já não conseguia me observar, só sentia.
Não me importava com quem estava em baixo.
Ou se precisavam olhar para cima para poder me enxergar.
Toda silhueta fica mais bonita olhando desse ângulo.
Sentia toda aquela vibração, passando por cada pedaço de meu corpo e pensamentos.
O salto? Ah.. esse já nem sei onde estavam ... os pés descalsos em cima do balcão.
E as luzes, cada vez mais paradoxais. Mostravam meus pés descalsos.
As pernas já se moviam sozinhas, sem comandos, afinal não queriam saber de obedecer comandos.
A cintura e os quadris mais soltos que nunca.
E o cabelo livre, jogava toda a sua sensualidade.
E foi assim.. meio em êxtase, que tive minha primeira vez em cima do balcão.
O corpo molhado.
As pernas tremulas.
O coração acelerado.
A boca seca.
O sangue correndo, quente, entre as veias.
Intenso.
As outras, cada vez mais orgastiscas, cada vez mais soltas, cada vez mais perpetuantes.
Morangos apareceram certa vez... Em outra já vieram acompanhados de leite condensado, com a cabeça debruçada em cima do balcão, e a mente aberta para cada nova sensação.
Sobre o balcão e abaixo de mim, também já teve fogo. Pirofagia praticamente. E medo.
Hoje não mais, não sei explicar porque, me coloco sobre ele.
Certa época, eramos amigos intimos.
Ele sempre submisso, me permitindo ficar em cima dele, me mechendo da forma que quisesse, pisando-o. Sem nunca reclamar.
Via minhas partes mais intimas. Tinha meus sentimentos mais intensos.
Mas me distanciei. E dei espaço para outras mulheres.
Achei injusto querer somente para mim aquela sensação.
Seria egoismo não dividir aquele ser submisso que gostava de ver os movimentos do meu quadril sem dizer uma unica palavra.
Hoje me lembro com saudades do salto alto em cima da geladeira de cerveja. Do garçon que me servia morangos com leite condensado. Da batida da música que levava meu corpo.
Sinto saudades do balcão...
Que mulher nunca dançou em cima de um balcão???
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